“Quando você vai para o Canadá? Seu prêmio não é para estudar no Canadá? Você abriu mão do curso no Canadá? Nossa, você tá pagando o curso no Brasil?”
Essas são as perguntas que escuto com maior frequência desde que ganhei o prêmio do MasterChef. Pois bem, aqui vou explicar tudo pra vocês.
Para quem não sabe, o prêmio para o segundo lugar é um curso de cuisine ou patisserie no Canadá (obs: não é o curso completo tah, é apenas 1 único módulo de um curso de 9 meses). Eis que todo os custos com passagens, hospedagem , alimentação e transporte não estão inclusos no prêmio, portanto, você que ficou em segundo lugar, tem que dar um jeito de pagar todas essas despesas caso queira estudar no Canadá.
Então caros amigos, eu fiz a contas, calculei quantas horas trabalhadas precisaria para custear essa “brincadeira”, mais todas as oportunidades que abriria mão aqui no Brasil por estar estudando fora, além dos projetos que estão em andamento e precisariam ser interrompidos para estudar 3 meses em outro país. A conclusão, vocês já devem imaginar… muito dinheiro gasto, muito dinheiro “não ganho”, mas um selo de qualidade Le Cordon Bleu.
Pois bem, mesmo com todos esses cálculos, entrei em contato com a escola para verificar a grade das aulas, e quais as próximas turmas eu poderia me candidatar, foi quando tive a grata notícia que a escola no Brasil estava em vias de inaugurar e que eu poderia como opção, estudar em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Aí eu te pergunto, o que vocês fariam no meu lugar?
Bom, eu não pensei duas vezes, decidi pela escola no Brasil. Eu sabia que todo o processo de abertura da escola aqui já estava em andamento há anos (7 anos para ser mais exata) e que essa seria uma oportunidade incrível de ser aluna da primeira turma no Brasil. Vocês tem noção do que é isso? Eu achei incrível!!!
Como uma pessoa racional e sã, eu conclui que essa possibilidade me permitiria conciliar toda minha vida com os estudos, não abrindo mão de nenhum dos meus projetos e oportunidades, bem como estudar no meu próprio país. Apesar da escola ser tradicionalmente de técnicas francesas, uma das propostas é também prestigiar ingredientes brasileiros. Além disso, pra mim, o crucial na decisão foi saber quem eram os Chef’s professores, e quando tive a confirmação dos profissionais responsáveis por essa missão, eu não tive a menor dúvida.